segunda-feira, 15 de julho de 2013

15 de julho, bittersweet.

E apesar de ser eternamente o dia mais feliz da minha vida, 15 de julho a partir desse ano também tem sua parcela de lágrimas.
Primeiro aniversário de Lulu sem Lulu. Meu avô, meu padrinho, meu exemplo, meu orgulho...
No último aniversário, minha única alegria foi poder comemorar com você, te abraçar, fazer carinho... mesmo que o avô que eu conhecia não estivesse mais ali de verdade.
Eu sinto sua falta todo dia, toda hora... fico lembrando daquelas pessoas que me falaram "calma, vai ficar mais fácil", porque pra falar a verdade, não tá ficando nada mais fácil. O sofrimento ainda mora aqui, a saudade ainda parece uma navalha rasgando cada pedaço de mim.

Feliz aniversário, te amo e sinto sua falta pra sempre...

Meu paradoxo perfeito

15 de julho, não tenho como nem porquê disfarçar a felicidade que eu sinto nesse dia...
O primeiro e mais óbvio motivo é a alegria de comemorar os 4 anos da sua existência na minha vida. Mas como tudo depende de perspectiva, o 15 de julho de 2013 tem uma cara muito mais feliz quando eu penso e comparo com a mesma data há exatamente 1 ano - a essa altura em 2012, eu só conseguia chorar de saudades o tempo inteiro e sofrer me perguntando quando (e se) eu iria te ver de novo.
Eu nunca tinha sofrido tanto por alguém na minha vida; por outro lado, você é e sempre vai ser quem mais me deixa feliz.
Tão pequena, mas tão grande em importância pra mim.
Tão nova e, mesmo assim, é tanta história que já temos juntas.
Minha maior fraqueza e minha maior fonte de força.
Meu pé no chão, minhas asas pra voar.
Minha realidade, minha esperança.
O trabalho duro e a leveza na minha vida.
O mais eterno e intenso amor que já existiu.

Parabéns, gatinha!!!!
Mamãe te ama muito muito muito muito!

segunda-feira, 25 de março de 2013

Me deixou mas nunca se foi

Se tem uma coisa que me faz sofrer, é saudade. Deveria ser crime fazer uma pessoa sentir saudade. E saudade não é só de gente, é de situação, de lugar.
Mas a saudade de gente normalmente é a que mais dói. A que mais faz sofrer. Doença incurável, dor infinita e desmedida. Saudade do tipo que eu sinto de você. 
Eu não te quero de volta. Não assim, não agora. O que eu quero de volta é impossível. Impossível porque você se foi faz tempo, porque tudo mudou muito, não existe mais nada do que existia antes... os lugares, as situações, o cotidiano. Tudo isso saiu da minha vida junto com você. É como se você nunca tivesse passado pela minha vida, é como se fosse somente minha imaginação de um momento (ou dois, ou muitos, tantos...). Não há nada seu, nenhuma evidência de que você tenha passado por aqui, por mim. Mas ficou sua marca, você é uma tatuagem não cicatrizada dentro de mim. Mas eu sinto a sua falta. Falta de quem você era, falta de que eu era com você, falta dos lugares onde a gente ia, falta das coisas que a gente falava e fazia... sinto falta de tudo que era nosso.
Tipo isso:
I miss you
Pensar em você, no passado e na antiga rotina dói demais. É aí que por um momento eu tento te esquecer e me arrepender de tudo. Mas é impossível, não tem como apagar tudo que eu vivi e tudo que eu fui com você. E eu tento tanto sentir raiva a ponto de nunca mais querer notícias de você, gasto tanta energia com isso... em vão.
Tipo isso ²:
Hating You Is the Most Exhausting
Você ficou em tudo... tudo que eu faço, que eu vejo, que eu sinto, que eu escuto... tudo que eu sou. Não tem como te arrancar de mim, por mais que você tenha saído assim da minha vida. Aí eu percebo como é desgastante isso e desisto. Desisto de te odiar, desisto de te esquecer, desisto de pensar que você não existe mais. Mergulho de vez nessa coisa de sofrer, de lembrar, de querer voltar no tempo. Me faz mal, mas tentar te esquecer me deixa pior ainda.
Desisto de te querer e desisto de não te querer.