segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mães

Acordei em pleno dia das mães e, obviamente, comecei a pensar sobre essa jornada insana que é ser mãe. Eu digo insana, porque ser mãe realmente é algo que não tem a menor lógica. Desde as "desvantagens" mais superficiais, como mudanças no corpo, hormônios acelerados e certas limitações; até a privação total de vida própria, transformação da rotina e consequências financeiras um pouco assustadoras. Exagero meu? Talvez. Mentira? Pausa para as mães pensarem bem. Pensaram? Faz sentido, certo?
O fato é que quando nos tornamos mães, parece que tudo isso some e que a única realidade é aquela, tão próxima, tão intensa, tão impressionante... A vida passa a ser dividida em dois períodos: antes de ser mãe e depois de ser mãe.
Para ser sincera, eu me lembro do meu período pré-maternidade quase como uma outra vida. Parece mesmo que essa vida só começou depois que a Estela chegou, dia 15 de julho de 2009. Aquele choro mudou a minha vida, naquele momento eu soube disso. E mesmo com todas as razões lógicas que me levavam a ser relutante, aquele choro e todo o resto que veio com ele tornaram a minha vida melhor.
O amor por esse pequeno ser é tão grande e tão profundo, que faz cada sacrifício valer a pena.
E não são poucos, nem pequenos os sacrifícios. Me lembro da minha mãe falando sobre isso (quando eu era só filha), a cada discussão, a cada passo errado que eu dava, aquele conhecido discurso: "Um dia você vai ser mãe e vai entender!". Ainda não tive nenhuma decepção de mãe mas, de alguma maneira, já sofro um pouco por imaginar os meus sacrifícios sendo ignorados no futuro...
Mesmo assim, repito: tudo isso é anulado por um simples sorriso, um abraço, a primeira vez que se ouve "mamãe" e tantas outras pequenas alegrias que fazem tudo isso valer a pena.
Por isso, meu maior presente de dia das mães é justamente aquilo que me tornou uma mãe: minha filha, minha maior riqueza, a estrelinha da minha vida... "Pedra preciosa de olhar, ela só precisa existir para me completar..."- Jorge Vercilo. 
Aproveitando o post de dia das mães, eu não poderia deixar de agradecer àquela que me gerou, me criou, me amou sempre e me deu a maior aula prática do mundo de como ser uma excelente mãe. Se hoje eu sou uma boa mãe, é porque aprendi com a melhor das melhores: a única, sem igual, maravilhosa, minha mãe! Essa é peça rara, mãe de propriedade exclusiva de apenas 3 sortudas (eu, Bárbara e Flávia).
Mami, te dedico esse post e também cada passo da minha vida, já que desde os primeiros, era você quem estava lá, me ensinando, me guiando e me apoiando como nunca deixou de fazer. Feliz Dia das Mães da blogueira que mais te ama no mundo!

E beijinhos para as outras mães que também estão lendo!

Gabriela Miranda

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