domingo, 23 de outubro de 2011

A música em mim

Remédio para a alma:


Esse post pode parecer meio óbvio pra quem me conhece há bastante tempo, mas acho importante registrar o que realmente me faz feliz.
A verdade é que a música sempre existiu na minha vida, até demais... sempre fez parte de quem eu sou, por mais que eu tenha demorado um pouco pra perceber isso.
Desde criancinha eu já ouvia muita música, de todos os tipos. Minha infância foi regada a Legião Urbana (eternamente), RPM, Titãs, Marisa Monte, Caetano, Madonna, Michael, Xuxa... e muito mais que isso. Conforme fui crescendo, fui me tornando mais e mais eclética; quem conhece, sabe.
Sempre acreditei que todo ser humano nasce pra uma arte. Mesmo as pessoas artisticamente multifuncionais, sempre são mais inclinadas por uma das artes. Quando eu era novinha e entrei no ballet, fiquei encantada pela dança. Queria ser a Ana Botafogo quando crescesse, mas essa vibe passou logo. Aí eu comecei o teatro. Ah, o teatro na minha vida... foi sensacional, aprendi muito sobre mim, foi praticamente uma psicanálise. Participar de todas as oficinas, fazer parte daquele grupo, tudo isso ficou marcado na minha história. Impossível falar sobre o teatro sem me emocionar. Passei anos tendo a convicção de que a minha arte era o teatro. Mas eu não percebia que as coisas não davam tão certo pra mim no teatro, artisticamente falando. E emocionalmente também. Com 15 anos, comecei a cantar. Nessa época, eu já tinha plena consciência de como ouvir música me fazia bem. Mas nem imaginava como cantar mudaria a minha vida. Começou perfeito e ficou cada vez melhor. Um sonho que eu nem sabia que estava em mim.
Cantar se tornou reação a tudo: cantar pra comemorar quando fico feliz, cantar pra extravasar quando fico nervosa, cantar pra me alegrar quando fico deprimida. Nos melhores dias, é minha expressão; nos piores, minha salvação. Cantar melhora tudo. Muda tudo.
Obrigada, música, por existir na minha vida. Eu não seria nada sem você. *-*




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